O guarda-chuva
Num canto do ponto de ônibus jazia um guarda-chuva. Enorme, negro, com as varetas de metal tortas e enferrujadas. Alguém não precisou mais dele, findo o aguaceiro da manhã. Com o sol brilhando forte, quem necessita de guarda-chuva? Nas ranhuras do pano preto podia-se perceber uma tristeza infinita, talvez um amor não correspondido, um perdão […]